bete autran: primeira lareira

November 02, 2021

primeira lareira

outubro

começos

vermelho pra dar sorte

feijao no prato, coisas do Brasil

lirio da paz la no Rio deu flor

clube da esquina tocou o meu coraçao

comida francesa com poesia

mais poesia e liberdade vindos da Amazonia para o mundo

amanheceres 

arte pop

uma menina com uma flor

apaixonada por decoraçao 

cassoulet francezerrimo

nostradamus e estrelas

colheita de azeitonas

frio começou a chegar devagarzinho

arte em aboboras e castanhas

fins

novembro

começos

primeira lareira 

No comments:

Post a Comment

so, be sweet

so, be sweet. i repeat every morning, when i open the windows to allow the sun come in or even the gray of the day, exactly in this way: be sweet. when it’s sunny, and the sun comes directly to my sleepy face from the sleep or from the insomnia, looking on the small particles of dusty flying in the air, as a small universe, i repeat seven times to give me luck: be sweet be sweet be sweet and so on. however, if someone asked me what should be sweet, maybe i don’t know the answer. everything is so vague as it was nothing.

então, que seja doce

então, que seja doce. repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. tudo é tão vago como se fosse nada.