uma, uma não, duas, duas taças de vinho tinto GIGONDAS. se pronuncia GIGONDÁS. os franceses tem esta coisa da última sílaba tônica. fica tudo muito enfático. tudo.
tive a honra de ganhar esta bela garrafa (amo garrafas!) dos nossos vizinhos. a minha médica que não cuida mais de mim. se aposentou. e seu marido, um piloto de avião, aposentado também. moram pertinho da gente.
fizemos um jantar aqui em casa. simples e booommm. philippe sugeriu fazer cozido. aprendi com a mãe. acho que é o pot au feu daqui da frança. fui pesquisando e aprimorando. vi dicas do olivier anquier e este de sábado deu tão certo que disse pros vizinhos que eles traziam sorte porque quando as coisas saem bem é porque as pessoas são do bem também.
em tempo: philippe fez caipirinha de apéritif com uma pinga das boas de minas gerais, brasil.
voltando ao vinho. ainda não tinha tido a honra de provar. fica na villa de mesmo nome, mais um pouquinho ao norte, uma hora de carro (merci, google) daqui de casa. no domaine de boissan. um terroir!
meu lado sommelier pretensioso veio à tona.
GIGONDAS
Seleção Vermelha de Victor
Terroir: Solo pedregoso argilo-calcário
Vinhas: Vinhas velhas com 50 anos ou mais
Uvas: 70% Grenache, 30% Syrah
Vinificação e envelhecimento: vindima manual, uvas inteiras, não cortadas
Envelhecimento em 18 meses nos barris
Degustação: rico e poderoso, aromas de ameixas secas
Paladar: inebriante, aveludado, frutado
Temperatura de degustação: 17 a 18°
Armazenamento: 10 a 15 anos dependendo da safra, 20 anos ou mais para anos excepcionais
Conselho do sommelier: bom com carnes vermelhas, caça, ensopados, pratos picantes
segue a ficha técnica para apreciação sem moderação. 



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