Prefiro as máquinas que servem para não funcionar: quando cheias de areia de formiga e musgo – elas podem um dia milagrar de flores. (Os objetos sem função têm muito apego pelo abandono.)
Também as latrinas desprezadas que servem para ter grilos dentro – elas podem um dia milagrar violetas. (Eu sou beato em violetas.)
Todas as coisas apropriadas ao abandono me religam a Deus. Senhor, eu tenho orgulho do imprestável! (O abandono me protege.) Manoel de Barros
~ li na pagina do Cardeal Tolentino. Ele escreveu... temos de descobrir a alegria, a beleza, a urgência desta inutilidade. Num tempo em que estamos a pensar novos caminhos (…), não esquecer a inutilidade também como caminho.
🌄 sol se pôs
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