voltei. cheguei em casa. descobri que moro em uma floresta. tudo cresceu neste pequeno espaço de tempo. e os bichos fizeram uma festa na nossa ausência. primavera: flores em tudo o que vejo. a margarida que pensei que tinha morrido brotou. mas quebrou um galho por conta do vento (e foi parar na foto com uma vela ao lado). o jasmim vai florir breve. as oliveiras estão verdes que só. em estado de graça. daqui a pouco darão flores também e depois frutos. azeitonas e o azeite de casa. as lavandas só em junho. os alecrins e tomilhos já se perderam na bagunça climática e florescem quando querem e bem entendem. as vinhas estão começando a esverdear, folhinhas pra todos os lados. tempo de colher aspargos selvagens que venero. tempo de esperança. toda do mundo. em pensar que a 3000 km (obrigada google maps) tem uma guerra e pessoas estão deixando de existir. li sobre o senhor putin na coluna do gabeira. assustador. que a tal da esperança da primavera não me deixe jamais. e eu possa acordar com passarinhos se alimentando das ditas flores por todo o jardim. como dizia contrariamente o poeta mario quintana de um outro jeito:
Eles (nao) passarão...
Eu passarinho!
🌿🌸🌼✨
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