“Ninguém é carioca em vão. Um carioca é um carioca. Ele não pode ser nem um pernambucano, nem um mineiro, nem um paulista, nem um baiano, nem um amazonense, nem um gaúcho. Enquanto que, inversamente, qualquer uma dessas cidadanias, sem diminuição de capacidade, pode transformar-se também em carioca; pois a verdade é que ser carioca é antes de mais nada um estado de espírito. Eu tenho visto muito homem do Norte, Centro e Sul do país acordar de repente carioca, porque se deixou envolver pelo clima da cidade e quando foi ver… kaput! Aí não há mais nada a fazer. Quando o sujeito dá por si está torcendo pelo Botafogo, está batendo samba em mesa de bar, está se arriscando no lotação a um deslocamento de retina em cima de Nélson Rodrigues, Antônio Maria, Rubem Braga ou Stanislaw Ponte Preta, está trabalhando em TV, está sintonizando para Elizete.”
go, writers lembrou bem do Vinicius de Moraes, o poetinha que acariciou o Rio de Janeiro com palavras e fez toda gente do mundo querer ser, pelo menos um pouquinho, nem que seja de vez em quando, carioca. 
foto do Centro do Rio. um cantinho na Rua do Ouvidor. 
acho que ja postei, mas fica valendo por conta da beleza do texto, da foto que me remeteu as ruas da França e a uma saudade imensa
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