les goudes

 

domingo, 30 de um mês de julho que não termina, ainda bem! os planos já estavam mais do que armados. conhecer o les goudes - marselha, meu amor. reserva confirmada. dia cheio de afazeres em casa. por volta das 4 horas da tarde pegamos o carro. philippe e euzinha. dia belo mas com ventinho. chegada em marselha com muito azul do mediterrâneo a ofuscar as vistas com o reflexo de um sol de rachar no verão europeu. ruas cheias. praias lotadas. bares repletos de gentes. ouvi uma vez que barcelona é o rio de janeiro da europa. pra mim considero marselha meu rio. tem um ar da cidade que me fascina. a mistura, a famosa mistura que sou totalmente a favor. pessoas do mundo todo que chegaram por terra, mar e ar pra viver nesta metrópole cercada por águas. a viagem foi longuíssima. um pouco mais de uma hora. quando a gente foi chegando perto... as vias estreitas. as casa simples (algumas raras não tão simples). o turquesa de um mar transparente. deu vontade de largar o carro de qualquer jeito. conseguimos uma vaga de cara de um pessoal que já tava indo. fomos dar um rolé antes de ir pro bar do tuba (um hotelzinho maneirérrimo). je kiffe. pra se chegar ao mar entramos em viellas bem pequenas, com habitações próximas, construções simplerérrimas. me senti um pouco na grécia. um pouco na costa da itália. mesmo sem conhecê-las. um pouco em cada lugar do mundo onde a arquitetura ficou livre das amarras do urbanismo. um barato! chegamos ao bikini's. é o bar do tuba. todo em verde água e turquesa e branco e rústico e sem pretensão. sentamos de frente pro mediterrâneo. nosso camarrada. escolhi um drink em uma caneca de cobre. le sormioule, com vodka, xarope de tomilho e alecrim feito em casa, limão verde e cerveja de gengibre. pesquisei e cheguei a conclusão que o nome é uma homenagem ao um outro paraíso nos calanques - le sormiou, que anda ameaçado por conta da violência. pedimos uns peixinhos empanados, éperlans, disse o philippe, no brasil são os peixes-reis, pequeninos e de-liciosos; e uns sanduichinhos tipo croque-monsieur em uma releitura modernosa pra segurar a onda. uma cerveja com nome de fada fez mágica no fim. ah a moça que serviu a gente falava português, o brasilero. 💦