Tenho que escrever. Histórias que não dão certo ou quase dão. Vi a Plage la baie des singes* (Praia da Baía dos Macacos) no instagram bem ao acaso. Me encantei! Pequenina, mini-praia. Mostrei pro Philippe e marcamos de ir. Dia perfeito. Saímos cedinho. Mais de 1 hora de carro. Chegamos e o carro não podia passar. Meia volta. Estacionamos o carro. Rumo a praia. Muita terra pela frente e pedras calcárias. Passamos por uma prainha chamada de la Maronaise. Água verde esmeralda daquelas top of the line, transparentes. Continuamos. Tinha um caminho… até que não tinha mais o bendito caminho. Não segui em frente. Não consegui. Tinha uma subida e uma descida. Philippe queria ir até o fim, ele adora cumprir objetivos. Voltamos e ficamos na praia Maronaise que falei antes. Meio frustrante. Deveria ter visto sobre na página Marseille Tourisme. Lá eles registram que é “dificilmente acessível”. A praia estava perfeita. Saímos antes de começar a esquentar. Não levamos barraca. Na volta, no Les Goudes comemos um sanduba de frango diferente no pão de semolina com uma cerveja blonde estupidamente gelada (me lembrei do Rio!) em um barzinho clean com o nome de Cécile. Este pedacinho de Marselha é conhecido como o fim do mundo. Entendi. Um dia a gente volta e vai até o fim! 💦
* o nome não foi dado por conta de haver macacos por lá. Foi uma área de contrabando e as pessoas aconselhavam as crianças a ficarem mudas como os macacos.
** vai um screen capture do google earth para ter ideia do caminho. O “x” em vermelho indica onde paramos. O Philippe disse que faltavam uns 300 metros.
*** foto da praia la Maronaise sem filtro.
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