5 meses praticando 20 min de yoga low impact
3 meses ou mais um pouco correndo 6 km/h em 30 min com 10 min pra acelerar e desacelerar
🧘♀️🏃♀️✨ corpo mente e espirito lutando o bom combate
🔝 a esteira foi presente do kevin!
5 meses praticando 20 min de yoga low impact
3 meses ou mais um pouco correndo 6 km/h em 30 min com 10 min pra acelerar e desacelerar
🧘♀️🏃♀️✨ corpo mente e espirito lutando o bom combate
🔝 a esteira foi presente do kevin!
I think everything in life is art. What you do. How you dress. The way you love someone, and how you talk. Your smile and your personality. What you believe in, and all your dreams. The way you drink your tea. How you decorate your home. Or party. Your grocery list. The food you make. How your writing looks. And the way you feel. Life is art.
Helena Bonham Carter
🌄 dia amanhecendo hoje e eu indo fazer arte...
árvores de natal na janela de casa. sobre tábuas de pedaços das caixas de vinho que o philippe ganha e a gente customiza. a árvore com vela ganhei de presente no natal passado, as outras o philippe escolheu ontem imaginando luzinhas dentro delas. - então, que seja doce. doce de todo o sentimento e dos doces (dos comes-e-bebes), claro . 🎄✨
torta umida de amendoas do alma da paola carosella. customizei a receita. fiz o bolo qualquer coisa dela também com quase todos os ingredientes da torta. faltaram a ricota e o limoncello. click no lugar favorito! 💛🍋
Prefiro as máquinas que servem para não funcionar: quando cheias de areia de formiga e musgo – elas podem um dia milagrar de flores. (Os objetos sem função têm muito apego pelo abandono.)
Também as latrinas desprezadas que servem para ter grilos dentro – elas podem um dia milagrar violetas. (Eu sou beato em violetas.)
Todas as coisas apropriadas ao abandono me religam a Deus. Senhor, eu tenho orgulho do imprestável! (O abandono me protege.) Manoel de Barros
~ li na pagina do Cardeal Tolentino. Ele escreveu... temos de descobrir a alegria, a beleza, a urgência desta inutilidade. Num tempo em que estamos a pensar novos caminhos (…), não esquecer a inutilidade também como caminho.
🌄 sol se pôs
porto é destino
vi uma foto de porto ao acaso. das ruas estreitas e antigas. saudade. foi uma das viagens que a gente fez a portugal. philippe e eu. foto pertinho da ribeira 💚❤️
marselha ao fundo. no forte construído perto do vieux-port. um dia de sol em novembro, pleno outono no hemisfério norte, quente, quente não, morno, sem vento, aconchegante, bom de se viver. philippe e eu fomos a marselha para dar uma volta no panier. a minha santa teresa francesa. decidimos visitar o forte que fica à margem do mediterrâneo e que tem umas pontes de ferro interligando tudo. lindo e poderoso. philippe encontrou um amigo de origem árabe das antigas. vimos uns carros velhos customizados com boîte, cinema e tudo o que se possa imaginar dentro. escutamos batucada ao longe. fomos dar uma conferida. visitamos a catedral la major por dentro. uma mistura de culturas. tudo em que acredito fervorosamente. acendi velas pra jesus pedindo proteção pro mundo e pra mim. subimos pelo panier para cortar caminho. o café que gostava de ir fechou há tempos. já sabia. acho que foi depois do ano sombrio da covid. pena, tinha uns docinhos por lá gostosos demaixxx. e aí, voltamos pra casa. 🩵🩵
amanhecer hoje
reflexo do sol na parede da casa
vi uma arte na pagina da rita wainer
onde estava escrito...
tempos difíceis exigem danças furiosas
da alice walker
autora do a cor púrpura
filme lindo
nunca esqueci a whoopi goldberg
tentei ler o livro em inglês e nao terminei
... a vida passa e a gente deixa coisas pelo meio do caminho 🌄
é por essas e por outras que vou descobrindo novos sabores, aromas, texturas, ambiências... acho que é disso que é feita a vida
iguarias divinas do mas de bories
🫒 azeite de oliva
💜 vinagre de figo
🌱 tapenade de azeitonas verdes e de pretas (a preta é melhor!)
♻️ as garrafas e os potinhos serao devidamente reaproveitados
saudades*
sentindo falta de casa
da mãe, do pai também mas ele mora longe
da família
dos amigos, dos poucos e queridos (muito!) queridos amigos
vontade de caminhar pela praia
de ipanema ao leblon, do arpex até a niemeyer
do sol, do sol
beber uma água de coco
parar pra ver as cagarras, cresci vendo elas da janela do ap
do português do brasil
livre-leve-solto
das comidas do norte, terra dos meus pais
de musica MPBzíssima
de mexer com o corpo
de parar pra conversar com todo mundo em qualquer lugar que seja
de me preocupar com os problemas do meu país - tem de todo tipo
das vistas. ahhh as vistas!
de inventar coisas pra casa. boas bonitas baratas
e é isso
anos longe de casa
não sabia que iria sentir falta
sabia
* saudades, só portugueses (os brasileiros e quem fala português)
conseguem senti-las bem
porque têm essa palavra
para dizer que as têm.
fernando pessoa
🏖 foto de ipanema tirada pelo philippe
depois de um fim de semana intenso só nos restou aix. aix-en-provence. um lugar que nunca tinha ouvido falar até chegar aqui nestas terras revolucionárias que mudaram a minha vida. lá lembra paris. tem sempre gente pelas ruas mesmo aos domingos, mesmo no frio. é um reduto elitista mas a gente pode se infiltrar e se sentir (tentar!) local. desta vez fomos a um café meio turístico. no verão está sempre cheio. o nome do café é "weibel". não imaginava que fosse tão bom. a ambiência é francesérrima. criado em 1954. bebemos um bom cappuccino e um docinho. philippe escolheu um castel paraliné e eu bostok (um brioche), tudo com amêndoas, amamos! vi um senhor ao lado de chapéu com 2 amigos modernosos, cabelos grisalhos e rabo de cavalo. - bien français! demos uma voltinha. passamos por um grupo de garotos jogando futebol e o philippe os desafiou a acertar a garrafa de plástico amassada no cesto. a estrada de volta é sempre linda. vistas a perder de vista da provence. ah! compramos taças de champagne já pensando nas festas. cristal da bohemia. fininhas. para brindarmos a paz que está tão difícil de se ter neste tempos sombrios. não tirei foto. a foto é do site do café. ☕☕
dia nascendo hoje perto das 8 horas. foto da porta, da entrada da casa. ontem foi niver da minha mãe. 79 anos. que história de vida! uma das pessoas mais lindas que o mundo me fez conhecer. dia de cozinhar acepipes. quiche lorraine na forma de ferro. fica diferente, mais aerada. uma gostosura! dia também de cortar gourmands, são os brotos que nascem aos montes na raiz das árvores, tem que cortar, por conta de se chamarem gourmands, gulosas no meu portuga simples pra danar, elas impactam na produção de azeitonas. a mãe do philippe veio fazer uma visita de surpresa. trouxe uma caixa com flores e vinho. coisas da frança. ouvi que não pode faltar vinho, um bom cabernet sauvignon no céu. e não é que o vinho era com esta uva! fui dormir ouvindo jean-michel jarre, orient express. adorava ouvir há anos atrás! 💜❤🧡💛
potes de argila feitos na turquia. estavam na minha memoria afetiva. vi no viveiro de plantas onde o philippe compra pequenas oliveiras. foram colocados em local nobre e estao sutilmente iluminados. ✨
marron glacé é um doce feito de castanhas cristalizadas em uma calda de açúcar. são sinonimo de outono e de festa uma vez que é muito comum os oferecer de presente devido as suas lindas embalagens. os marrons são absolutamente deliciosos e nesta epoca do ano eles invadem as confeitarias de luxo, os bons restaurantes mas tambem as cozinhas das casas, dominar sua produção não é facil, trata-se de uma receita extramamente técnica e que leva tempo. normalmente uma receita que se guarda e passa em familia durante gerações. uma verdadeira arte.
há várias teorias sobre sua origem. acredita-se que o primeiro marron glacé tenha surgido na corte do rei luís XIV, graças seu chef la varenne, conforme documentado em seu livro le parfait confiturier.
porém de acordo com alguns, a receita apareceu antes disso em lyon no século XVI sem precisar aonde exatamente. há tambem quem afirme que o marron glacé se originou em coni, na itália, também no século XVI, devido à ampla disponibilidade de castanhas e à disseminação sem precedentes do açúcar, mas nenhum livro confirma essa hipótese.
o que se tem certeza é que na frança, a primeira fábrica de marron glacé foi instalada em ardèche por clément faugier em 1882, para aproveitar a abundante matéria-prima da região - ardèche é o principal departamento produtor de castanhas, tanto em termos de volume quanto de qualidade.
clément faugier desenvolveu um método para a produção industrial de marrons glacés, permitindo que essa iguaria se tornasse popular. três anos depois, clément faugier teve a ideia de recuperar os marrons glacés que haviam sido quebrados acidentalmente para fazer uma preparação que o tornaria famoso: o creme de castanhas de ardèche.
a fabricação da marron glacé é um processo particularmente longo (vários dias em banhos de açúcar de concentração crescente) e delicado, pois as castanhas não podem ser quebradas durante a transferência.
pois para ser chamada de "marron glacé", a castanha não deve ser dividida, deve permanecer inteira ao ser cristalizada.
🤎
fonte eu como sim
Caminhante, não há caminho
Tudo passa e tudo fica
porém o nosso é passar,
passar fazendo caminhos
caminhos sobre o mar
Nunca persegui a glória
nem deixei na memória
dos homens minha canção
eu amo os mundos sutis
leves e gentis,
como bolhas de sabão
Gosto de vê-las pintar-se
de sol e graná, voar
abaixo o céu azul, tremer
subitamente e quebrar-se…
Nunca persegui a glória
Caminhante, são tuas pegadas
o caminho e nada mais;
“Caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar…”
Ao andar faz-se caminho
e ao voltar a vista atrás
se vê a estrada que nunca
se há de voltar a pisar
Caminhante não há caminho,
senão rastros no mar…
Há algum tempo neste lugar
onde hoje os bosques se vestem de espinhos
ouviu-se a voz de um poeta gritar
“Caminhante não há caminho,
faz-se caminho ao andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Morreu o poeta longe do lar
cobre-lhe o pó de um país vizinho.
Ao afastar-se viram-no chorar
“Caminhante não há caminho,
faz-se caminho ao andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Quando o pintassilgo não pode cantar.
Quando o poeta é um estranho.
Quando de nada nos serve rezar.
“Caminhante não há caminho,
faz-se caminho ao andar…”
🌄 li na pagina do jr duran. nos comentarios tinha a poesia toda. antonio machado escreveu e me encantei.
~ a foto é repostada em p&b. foi um por de sol que encontramos no caminho em uma tarde dessas que a vida da pra gente.
1a lareira ontem à noite. o frio deu seu jeito de se fazer presente. saímos dos 40° e agora faz menos de 10° lá fora. o dia muda, fica mais curto, as noites longas e as rotinas se alteram... tudo fica diferente. fazer lareira dá trabalho mas é bom. aquece corações. só o ambiente que fica meio seco. um umidificador resolve. e a vida segue seu curso... 🔥
NOVEMBRO 🦂🦂🦂
mês em que os meus 3 amores fazem niver. mãe, pai e philippe. meus escorpiões. as pessoas mais incríveis que conheci na minha vida.
hoje é o niver do philippe! fiz bolo de chocolate pra ele.
vinaigrette feito com vinagre de polpa de figo. mas nada, nada mesmo, se compara com o vinaigrette da minha sogra. como ela mesmo diz, sao 2 colheres de sopa de azeite para cada pessoa, uma colher grande cheia de aceto, um dedo medido pelo tamanho da unha de mostarda e sal e pimenta preta moida a gosto. bate tudo com fouet. e tempera a salada. - melhor vinaigrette que ja comi! 💚🌱